CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO EM ALTAS HABILIDADES/ SUPERDOTAÇÃO

quarta-feira, 6 de junho de 2012

CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO EM ALTAS HABILIDADES/ SUPERDOTAÇÃO

Nos últimos meses deste semestre, foram oferecidos cursos de capacitação aos professores e equipe multiprofissional para atendimento a alunos identificados com Altas Habilidades / Superdotação (AH/SD) na sala de recursos multifuncionais.

Conforme planejado, os cursos aconteceram nos períodos matutino, vespertino e noturno, buscando atender a realidade de todos os profissionais da educação, respeitando seus horários de trabalho.

Foram três turmas formadas no curso de 40h - Atendimento Educacional Especializado para alunos com AH/SD e uma turma no curso de 60h – Práticas Educacionais para alunos com AH/SD.

Seguem fotos desses momentos os quais acreditamos serem de grande importância para o processo de disseminação da área em questão, contribuindo para que o atendimento aos alunos identificados, seja de fato efetivado nas escolas regulares, constituindo uma verdadeira inclusão.

Aulas do Curso de 40 horas

Aula do Curso de 60 horas

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O Fenômeno das altas habilidades/Superdotação

As altas habilidades/Superdotação são um fenômeno comprovado da inteligência humana. É inegável que há pessoas de inteligência superior em uma ou várias
áreas do conhecimento, pessoas que se destacam por sua performance artística, ou mesmo aquele tipo de pessoa tão popular, tão bem-sucedida que destaca-se entre a maioria.

Quando se pensa nisso, fica evidente que alguns dentre os indivíduos têm talentos ou habilidades mais desenvolvidas. O que dizer de pessoas como Mozart, Beethoven, Picasso, Pelé, Einstein ou o Papa João Paulo II? Por que se destacaram tanto na tarefa que se propuseram a fazer?

O que faz com que eles sejam tão bons a ponto de serem considerados nada menos que incomparáveis?O fenômeno das altas habilidades tem sido mais notoriamente estudado a partir do início do século XX, com as primeiras propostas de
mensuração e compreensão da inteligência humana. sociólogos e educadores debruçaram-se sobre essa tarefa difícil: entender como o homem pensa e por que nem todos fazem isso do mesmo modo. Nas primeiras propostas, a compreensão de inteligência passava pela proficiência na leitura, escrita e bom desempenho em tarefas lógico-matemáticas.

Era o tempo dos testes de QI. Os mais inteligentes
eram aqueles que conseguiam bom desempenho nesses tipos de testes e quem não fosse exatamente bom em linguagem, raciocínio lógico e matemático era excluído dessa
classificação. Esse tipo de postura quanto à inteligência humana continuou vigente até o fim do século XX.
Apesar de haver posturas diferenciadas a partir
da década de 70 do mesmo século, o teste de QI tornou-se referencial de inteligência.

No entanto, pesquisas e a experiência de psicólogos e educadores mostrou que a inteligência humana não é algo estático, rígido e mensurável com um número, como fazemos com nossa altura ou peso.Como toda característica psíquica do ser humano, a inteligência traz um pouco de tudo que se refere a esse mesmo ser: o desenvolvimento biológico, o ambiente, a hereditariedade, o meio social, as disposições internas e externas que moldam o ser de maneira criativa e única em cada um de nós.

A inteligência humana é um fator que demonstra a criatividade inerente que há em cada ser, e isso nos torna
diferentes um do outro, mas ligados por nossa origem única, por sermos espécie. Cabe a nós uma visão inclusiva da inteligência, não a excluindo da escola, do trabalho, não relegando nossos mais capazes à condição de exceções
desimportantes na nossa sociedade. A nossa opinião é que a inclusão deve ser plena, num mundo com espaço para todos, e que a inteligência superior, a criatividade sejam vistas como positivas e como instrumento na construção de uma sociedade mais digna, justa e sustentável.

Até mais! Os Editores.

Blog do NAAH/S - GO.

quarta-feira, 6 de junho de 2012